14/11/2005

GOSTEI



Vi esta semana "A Marcha dos Pinguins".
Em forma de documentário dramatizado, uma verdadeira surpresa - boa, registe-se!
Adoráveis, estes animais, aqui vistos como se de pessoas se tratassem. Na realidade são pequenas pessoas, tão aproximados de nós que são.
Só vendo poderemos entender.

MANDATÁRIO PARA O QUÊ...!?


Há dias, antes de me deitar estive a ver um pouco do programa que me dá muitas vezes o boa noite de sexta-feira: Expresso da Meia Noite. Como sabem, este programa faz um apanhado do que vai sair no Expresso do dia seguinte, convidando para o efeito alguns comentadores, nomeadamente pessoas de interesse, com responsabilidades em organismos públicos, governamentais, ou quadros de empresas privadas, etc.
Ontem o tema principal era o papel dos mandatários para juventude das candidaturas à Presidência da República. Muito embora o papel da figura mandatário dentro do espaço político seja circunscrito a um alvo, de carácter sectário (jovens, cultura, mulheres, etc) e seja muitas vezes considerado desnecessário, caso do candidato Jerónimo, que dispensa mandatário da juventude por achar que deve ser o próprio candidato o cativante do eleitorado, este papel, quando assumido, deve ser tratado com dignidade e com consciência que se representa um candidato e que se têm responsabilidades políticas inerentes, devendo-se por isso estar dentro dos temas em agenda.
No papel de jovem do Mário Soares tínhamos a bela Joana Amaral Dias, curiosamente deputada do Bloco; pelo Alegre o Pacman dos Da Weasel; pelo Louçã o Miguel Guedes dos BlindZero, e havia ainda outra figura mal vestida, que mais parecia um nerd do Clube de Xadrez que não cheguei a perceber quem era, pois já cheguei perto do fim. A bela Joana Amaral Dias falava e sabia do que falava, integrando sempre o seu discurso, coerente e assertivo, no programa político do Soares (também era melhor que o não fizesse, afinal é política de profissão). Miguel Guedes não me desiludiu, com uma pose educada, em videoconferência a partir dum qualquer estúdio do Porto, discorreu sobre o desejo de não perder fans por estar ligado a um projecto político, esperançado que a inteligência do pessoal destrince o campo político do artístico (então porque és mandatário? Por seres giro e tripeiro?!). Por sua vez, quando perguntam ao rapaz que é tratado por uma alcunha em alternativa ao nome, e que é vocalista da banda Hip Hop que mais espaço conquistou nos últimos anos no mainstream nacional se a divisão da esquerda por vários candidatos poderia acarretar uma derrota à primeira volta, o man, que estava absolutamente inquieto, obrigando o cameraman a uma ginástica técnica pouco usual em entrevistas, cuspiu 10 ou 11 palavras, que não sei se seriam calão ou vernáculo de outra pátria, qualquer coisa que significava que ele não percebia sequer (em sentido teórico) o que será a esquerda.
Sem favoritismos meus (garanto aqui uma abordagem honesta) a escolha correcta de mandatário para a juventude vai para a bela Joana, para além de ser um colírio para os meus cansados olhos, sabia o que estava ali a fazer. O Pacman, (eu acredito) que foi enganado nesta história, devia dedicar-se à música, pois já será bom se ele souber de quem é mandatário...

02/11/2005

BARÓMETRO

Propomos métodos inovadores para premiar a satisfação dos serviços

Segundo o barómetro da TSF e do DN, os médicos são a profissão mais bem vista pelos portugueses, à frente de jornalistas e professores. Em último lugar temos os políticos, bem de perto dos juízes e advogados.
A profissão político desde sempre esteve conotada com os advogados e outros que tais ligados ao direito, até porque muito une a política à produção de leis e sua análise. Por isso não é de estranhar que estes valores estejam assim tão perto.
O que NAO SEI QUE DIGO se questiona é se parte da amostra deste inquérito foi recolhida em concelhos como Gondomar, Oeiras ou até Felgueiras? Poderiam os resultados ser diferentes?