Repita lá, por favor.
16/03/2010
14/03/2010
Gordo sofre mais
Fim-de-semana em segundos:
- Dentro de uma semana vou estar longe, onde vou largar as malas e "mergulhar" noutro registo. Email, telemóvel, agenda, tudo amnesiado numa prateleira do atlântico.
- No prédio ao lado insistem em acordar a vizinhança, leia-se eu, com os gritos de alegria do neto e do avô às 11h da manhã na terrasse, faça chuva ou sol, o Porto ganhe ou perca.
- o Porto arrumou as botas para o campeonato, mas ainda há algum orgulho naqueles meninos, pelo menos só assim se explica uma vitória num jogo só muito esporadicamente fez lembrar que se tratava de uma partida de futebol, à semelhança do que Benfica e Sporting têm feito nos últimos 20 anos
- Sexta feira à noite, fila de 60 metros à porta do BBC. Ahahahah, já não tenho idade para 45 minutos de espera ao frio e ter que parecer bem ao porteiro. Se sou indiferente o suficiente na massa espúria para entrar de imediato vou para casa dormir e sonhar com discotecas como o Incógnito, mas onde se possa dançar...
- Agora vou lavar os dentes, encher o saco com água que saberá a plástico e vou sofrer uns 30 km em cima da Berg de serviço... gordo sofre mais
- PSD em Mafra, congresso extraordinário. Pois...
08/03/2010
Engenho
O 2666 do Bolaño foi o livro mais roubado de 2009. É preciso querer mesmo o livro para o roubar, pois aquele bacamarte com mais de mil páginas pesa seguramente 5 kg.
Diria que o livro deve ser tão dissimulável como uma roda de bicicleta, metê-lo no bolso ou escondê-lo nos entrefolhos é impossível, pelo que presumo que as obras roubadas ou foram todas alvo de assalto violento ou fanadas por larápios engenhosos.
Na faculdade um Prof. mais jovem, e quiçá mais crente na faceta progressista do Homem, explicou-nos que roubar livros para ler e pão para comer era perfeitamente aceitável. Ele hoje também escreve uns livros.
O meu 2666 foi-me oferecido, presumo que comprado, e tenho que o terminar até ao fim da Quaresma.
Diria que o livro deve ser tão dissimulável como uma roda de bicicleta, metê-lo no bolso ou escondê-lo nos entrefolhos é impossível, pelo que presumo que as obras roubadas ou foram todas alvo de assalto violento ou fanadas por larápios engenhosos.
Na faculdade um Prof. mais jovem, e quiçá mais crente na faceta progressista do Homem, explicou-nos que roubar livros para ler e pão para comer era perfeitamente aceitável. Ele hoje também escreve uns livros.
O meu 2666 foi-me oferecido, presumo que comprado, e tenho que o terminar até ao fim da Quaresma.
07/03/2010
Alheia...
...é a vergonha que sinto a ver a Luciana Abreu no 5 Para a Meia-Noite com o Nilton. E interrompi o video antes de acabar, porque aquilo continuava.
02/03/2010
A batata transgénica - não confundir com transgénero
Nilton César, o grande artista
O mais curioso para mim, que não sou especialista em Biologia ou Ecologia ou Gerontofilia, é que a batata Amflora vai ser produzida pela BASF, que muitos de vós provavelmente nem conhecem, mas que faz parte do meu imaginário infantil por ser a marca das cassetes aúdio que o meu pai tinha a encher a prateleiras da sala. Recordo imediatamente a miríade de sentidos a funcionar, com o cheiro a cassetes aúdio dos anos 60 e 70, os sons com gravações pirata de Roberto Carlos e Nilton César - este último nome quase, quase que me baptizou - e as imagens das capas desenhadas à mão pelo meu progenitor - tão rudimentar que até é romântico.
Subscrever:
Mensagens (Atom)