21/11/2006

You gotta' fight for your rights to party


Li que a Festa da Música, o evento do CCB mais esperado todos os anos, não vai voltar a realizar-se.
Ao que parece o orçamento previsto para este ano no CCB não poderia contemplar tamanha despesa em apenas um fim-de-semana. O evento anual era mesmo algo excepcional, pois poderíamos assistir a imensos concertos a preço democráticos. E a democratização da música clássica era mesmo o ponto mais forte desta Festa. No entanto, como tudo na nossa vida, tem um custo e a sua realização poria em causa a realização do programa do CCB para 2007. Mas será que a sua realização não seria imperiosa, como afirma um vereador da CM Lisboa?

18/11/2006

Obrigado, mas não... obrigado!


Era ainda muito jovem, e seguramente ainda mais ignorante do que sou hoje, quando o referendo à ivg se realizou. No rescaldo recordo-me de ter sido feita uma pergunta a um dos pricipais dirigentes do PS, na altura seria Ministro de qualquer coisa, Jorge Coelho, sobre uma eventual remarcação na Assembleia da República de novo referendo após derrota do Sim e com participação abaixo dos 50%, que não vinculava o resultado. Jorge Coelho usou uma expressão que não mais esqueci: periodo de nojo. Na altura pareceu-me uma forma grosseira, até obscena, de dizer que tem que se esperar uns tempos para as pessoas pensarem melhor e redefinirem-se algumas orientações. Percebi depois que é uma expressão delicada e recorrente, inclusivé na terminologia jurídica.
Mas quem não a conhece é Santana Lopes, para quem a fome de exposição é tão grande que até decide regressar à cena política mesmo antes de as pessoas curarem a bebedeira que apanharam após a sua saída de São Bento....

Vacas gordas


Já percebi porque é que apesar de gastar horas e absurdos de energia a rolar na estrada e galgar montes e cabeços não emagreço um quilo que seja: é que sou um natural born fat. Eu faço exercício mas não dou descanso à mesa e ao frigirífico mais tarde. E sim, de que me vale gastar 7500 kcal a fazer 20 ou 30 km de bicicleta pela manhã se chego ao almoço e temos enchidos e queijo da serra, feijoada à transmontana, vinho tinto, leite créme e gelado, tudo muito arrumadinho em 1000000000 kcal?

06/11/2006

Uma verdade


Fui ver o "Uma Verdade Inconveniente", documentário político, claro, não fosse o protagonista, como ele próprio afirmou "o ex-próximo presidente dos EUA", Al Gore, derrotado pelo fungo Bush filho.
Na realidade, a temática é o aquecimento global, observando as suas causas e os seus efeitos, perversos, actuais e a acelerar a um ritmo incrível, desequilibrando o ecossistema global.
A meio do filme apeteceu-me chamar-lhe alarmante, histérico, mas no fim sensibilizou-me e capacitou-me da necessidade de uma resposta urgente, de todos.
A parte política (se é que se pode descompartimentar o que já é totalmente um filme político, na sentido de apelar a uma reforma dos critérios de acção e mentalidade da classe dirigente mundial...) é o facto de a administração Bush ser conveniente e cabalmente atacada; é a visão crítica interna, de quem é americano e entende o verdadeiro papel de potência mundial - não é ser o principal portentado militar e com o seu poderio atormentar todo um planeta, mas é antes ser o líder da acção de liberdade, de inteligência, de cultura e de elevação social, se é que isto significa alguma coisa tangível e concreta. Talvez com Gore a suceder a Clinton o mundo fosse melhor hoje...
No fim: obrigatório a todos ver.

03/11/2006

Por falar em erros...

Estava hoje a limpar a secretária, fazendo a separação do útil e do despojável, quando li este artigozinho no Expresso de há uma semana:
"Luanda, 24 Out (Lusa) – «O Presidente de Angola visita a Rússia entre 30 de Outubro e 01 de Novembro, a convite do homólogo russo, Vladimir Putin, para reforçar as relações de corrupção bilaterais, foi hoje anunciado em Luanda.»
Primeiro parágrafo de uma notícia da Lusa emitida às 20.36 horas do dia 24/10/2006".

Bolas!!
Li depois que a Lusa alterou o primeiro despacho, mudando onde se lia «corrupção» por «cooperação». A Lusa enviou um pedido de desculpas a ambas embaixadas em Lisboa.

Erros


Bem, nem as grandes montras se safam do analfabetismo/ ignorância que anda por aí. Não me tenho como grande comunicador e proeminente linguista, que eventualmente acabará por ser o último guardião da língua portuguesa, mas...não escrevo "fizes-te" para quem quer dizer "fizeste"!
A quem é que o Facebox pediu para fazer a versão portuguesa, ao filho de 16 anos do administrador da empresa em Portugal? Ainda para mais é um erro que me repugna de forma elevada, revela tanta impreparação!
Este tipo de escrita é tão comum que não tardaremos a ter os grandes periódicos com textos cheios destes erros gramaticais que, eventualmente, de tão recorrentes, acabarão por fazer parte do próximo Acordo Ortográfico para a Língua Portuguesa.