Um partido com menos de 5000 militantes está condenado a ser extinto, está na lei e o tribunal constitucional já intimou os partidos em causa a comprovarem o número de filiados.
Não entendo muito bem porquê. Nas últimas eleições legislativas os partidos sub 5000 filiados valeram os votos de 122127 cidadãos - vale 1/3 do BE, que elegeu 8 deputados. E estamos a excluir o MPT e o PPM, integrados nas listas do PSD. Não é negligenciável, pois não?
Não quero partidos políticos que sejam uma cambada de "sim senhores" e pagantes de quotas, mas sim um conjunto de quadros activos, um actor em ideias e programa, com alternativas, sejam lá elas quais forem (desde que constitucionais).
Bem, a par com a lei autárquica (com a qual concordo em larga medida), esta lei traça o caminho do bipartidarismo à americana e inglesa, atribuindo aos partidos de massas todo o protagonismo e o banquinho para se sentarem no arco da governação em exclusivo.
Cumprimentos
