04/08/2005

PASSAPORTE

NÃO SEI QUE DIGO atento, como sempre, ao noticiário local e internacional, verificou que um senhor inglês foi preso na Tailândia. Nada de extraordinário, prender um tipo europeu no país do paraíso sexual, onde arranjar prostitutas e criancinhas é mais fácil que arranjar papel higiénico. O curioso da história é que este senhor, de origem argelina, não foi preso por actos sexuais ilícitos, mas por transportar consigo 452 passaportes falsificados, todos europeus, todos do espaço Schengen, todos da UE. Melhor, destes 452, 125 eram falsificações de passaportes portugueses (portanto 28% do total da contrafacção pessoal).
Sim, sim, existiam muitos destes
Agora a especulação: de acordo com os media internacionais, existem destas redes por todo o mundo, nomeadamente para fomentar a emigração ilegal, entre outros. Mas este caso não pode deixar de ser relacionado com o terrorismo. Não podemos esquecer que os terroristas podem aceder livremente ao espaço Schengen com um qualquer passaporte devidamente forjado, garantindo assim liberdade e espaço de manobra para fazerem o que mais gostam. Aliás, não se trataria de caso virgem no cenário do terror.
Não tarda nada temos aqui à porta de casa um qualquer fulano do médio oriente, ou paquistanês, ou afegão, vindo expressamente da Madrassa mais popular lá do sítio, com passaporte luso comprado no mercado municipal de Islamabad ou Banguecoque, junto aos lacticínios, a detonar-nos nas calmas um foguete de alarme no metro de Lisboa... ou do Porto! Pelo sim, pelo não, afastem-se dos quefrô.
Boa praia.
Madrassa, ou em Português: Escola de Fundamentalistas Islâmicos, dos quais 1 ou 2, quem sabe até 3, acabam por se tornarem terroristas suicidas. A vida é bela!