21/12/2009

O futebol é mesmo assim, dizem eles...

O Jesualdo resolve entrar com um meio-campo de tractores enquanto o relvado dava e depois, no fim, em pleno batatal mete o jardineiro para podar as plantas - que é como quem diz Guarin, Meireles e Fernando titulares num meio campo sem imaginação; no fim, sem possibilidade física (da ciência) de trocar a bola, para 10 minutos, entra o Belluschi. Só faltava mesmo o Tomás Costa a extremo-esquerdo. Se não fosse o Jesualdo diria que era gozo.
Talvez faça bem ao Porto estas férias de Natal.


A propósito de bola, a Adidas apresentou já há umas semanas a nova bola para o Mundial - a Jabulani. Para além das normais estratégias de marketing em que convidam os melhores jogadores do mundo a fazer parte da task force de  investigação e desenvolvimento do novo produto, a Adidas "assegurou ter desenvolvido um sistema que proporcionará um voo excepcionalmente estável e aderência perfeita em todas as condições". A bola tem sulcos (Grip’n’Groove technology) para maior controlo e estabilidade aerodinâmica, de modo a evitar desvios inesperados na trajectória (é bom para o executante e óptimo para o guarda-redes), mas que lhe confere igualmente maior velocidade. Esta bola não tem pontos e coseduras visíveis - uma imagem mais futurista - é formada por 8 gomos termicamente colados.


Foda-se, ainda não há muito tempo jogavamos com uns calhaus de cautchú (!), que quando chovia ficava 10 kg mais pesada, nem a conseguíamos chutar para lá da grande área e cabecear aquele tipo de bolas poderia resultar num traumatismo cranio-encefálico, ditando o fim da nossa vida intelectual. Nos campos dos melhores adversários lá existia, ocasionalmente, uma bolinha mais jeitosa. Quem não se lembra da velhinha Azteca ou a Etrusco.



Adenda: quem nunca ficou como os gomos de um bolada na perna que levante o braço, eheheh