01/06/2006

Marisco e talheres esquisitos


Foi com entusiasmo que recebi a notícia que o meu amigo ia casar. Foi há cerca de um ano. Até há 2 semanas andei feliz por ir beber e comer, dançar e alarvear em público, tudo à custa dos pais dele e dos sogros: camarão, vinho mediano, bacalhau bem tratado, tábuas intermináveis de queijos fabulosos, miudas com decotes formosos e abonados, etc, etc, cerveja e bebidas espirituosas á vonté.
Mas que tanso eu me tornei: apercebi-me desta dura realidade quando pensei na indumentária a apresentar na cerimónia... não podemos ir de qualquer maneira, muito embora os padrões morais tenham mudado, e muito, nas últimas décadas, passando de um formalismo atróz para a quase bandalheira, com determinados indivíduos a surgirem em ocasiões de fraque com ténis verdes e amarelos. Mas o pessoal da igreja não costuma receber muito bem quem aparece sem fato e gravata, portanto vamos à loja.
O problema foi lá chegar, pois o meu guarda fatos estava realmente delapidado. Então é assim: €€€€€€€ + €€€ + €€€€ e ainda + €€
E ainda falta a prenda para os nubentes quem nem pagaram o casamento!! Quem ganha ainda são os gajos que até vão de viagem a seguir aquela coisa, não eu que vou trabalhar.