23/09/2006

O nacional porreirismo


O King Kard foi surgiu há coisa de ano e meio, salvo erro. A Medeia Filmes e os Cinemas Millenium, os quais até confundo, uniram-se nesta iniciativa e, através de contrato com os utilizadores que obriga a um débito de € 13, temos cinema 2 vezes por dia sem mais encargos que não aqueles do princípio do mês.
Esta semana fomos confrontados com um mail sob forma de comunicado dos cinemas Millenium, proprietários dos cinema do Alvaláxia, dizendo que a Medeia Filmes havia rescindido o contrato com a outra parte, terminando a parceria. A questão óbvia "porquê?" merece uma resposta óbvia (até outros desenvolvimentos) "porque os utilizadores, apesar de terem à disposição os cinemas do Alvaláxia, optavam em larga medida pelos cinemas do Monumental, Residence e King, propriedade da Medeia Filmes, ícones do cinema alternativo ou de culto, ou ambas, na cidade de Lisboa, com um ambiente incomparavelmente mais simpático e acolhedor que o distante e «frio» Alvaláxia. Assim, a Medeia Filmes vendo que tinha à sua disposição quase todo o público lisboeta do circuito alternativo à Lusomundo resolve abdicar de um contrato em que tem que dividir lucros e potenciar o seu negócio, tal é o seu nicho de mercado. Para tal cria o Medeia Card, que é em tudo igual ao seu antecessor, desde as condições de utilização, passando pelo preço e terminado no nome. A emissão do cartão é oferta para os portadores de King Kard".
A outra questão é: e os utilizadores que pagam o serviço? Quando assinei um contrato e me comprometi a pagar a mensalidade foi na expectativa de o utilizar também nas 16 salas do Alavláxia e até do Freeport. Mas não serei concerteza ressarcido das perdas, mesmo que não me tenham avisado por escrito, como me exigiam a mim se denunciasse o contrato. Como se vê não percebo de leis e não me apetece procurar o contrato, mas sei que prefiro o Monumental ao Alvaláxia...