14/07/2005

A BICICLETA


Caros amigos, deixem-me dirigir-me a vós neste momento tão sensível para mim. Não que me tenha morrido algum parente próximo ou amigo, não. Também não chumbei a nenhuma cadeira do meu curso terminado há vários anos. Felizmente não perdi o emprego também, e o FCP está bem encaminhado. O que me tem dado volta ao estômago e tirado horas de sono é algo muito mais simples. A minha bicicleta... a qual não pára, desde que a comprei, de me exigir arranjos e outros que tais investimentos. Acontece que a menina não custou mais que €150 aqui ao je. E estar a pedir-me que viva para a sustentar, quando a função de ser montada era a ela que competia. Sustentar uma amante saír-me-ia mais barato. Em bom rigor não saía, mas com o usufruto das vantagens de possuir uma amante, essa mais-valia faria capitalizar o investimento. Embora adore a minha menina bicicleta, esta nunca fará capitalizar o meu dinheiro da mesma forma que uma amante requintada. Conclusão: arranjem uma amante e esqueçam a bicicleta.