30/07/2005

ÍDOLOS E ANTI-ÍDOLOS



Estamos numa era dos anti-ídolos, dos anti-deuses, na era do individualismo desenfreado. Não acreditamos em pessoas, acrditamos em equipas; não cremos nas qualidades inatas de uma pessoa, mas nos seus skills aprendidos no Master da London School of Economics.
O carisma foi substituído pela formação.
Não está bem, nem está mal. É um dos reflexos do espelho das sociedades tidas por pós-modernas, em que incluímos a Democracia e a Tolerância.
Mas nem por isso ícones deixam de sobressaír deste cinzentismo, ou como quisermos chamar ao nosso ciber-tempo. Falo de figuras ímpares, boas ou más, tu decides, que influenciaram o nosso tempo, nem que fosse porque também eles tinham um sonho e um projecto.